segunda-feira, 29 de novembro de 2010

BANG


A moda agora é guerra, violência e tiroteiros, e na semana que passou (semana do dia 22/11) tivemos bons exemplos disso.

De um lado do globo temos o continente americano, mais especificamente no Brasil e mais específico ainda, na bela cidade que será sede de grandes eventos, Rio de Janeiro, observada pelo grande Cristo Redentor. É nessa cidade que observamos a pequena “guerra” que aconteceu entre a polícia, com suas fortes investidas contra o tráfico, e o tráfico em si.

Até onde sei, tudo isso aconteceu por causa da aplicação das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) e os bandidos, bravinhos com isso começaram a protestar, afinal, ninguém quer homens armados atrapalhando seu negócio. Mas a triste realidade é que isso não é de hoje, todos sabemos isso, até os traficantes sabem isso, a violência passou a fazer parte de nossas vidas (seja no Rio, em SP, no acre onde for) e, mesmo com inúmeras tentativas da polícia, vai continuar fazendo.

A participação das marinha, forças armadas e etc, foram peças importantes para essa vitória (parabenizo tanto eles quanto a própria polícia do rio... VAI MATA!!11), e sabemos que esse crossover de power rangers essa união tem força para acabar com o tráfico em muitos outros lugares. Por que não investem nisso? Eu não sei, você sabe?



Do outro lado do globo temos os coreanos, divididos em dois lados, norte e sul, inimigos mortais... Um ataca de um lado e outro do outro, ninguém sabe quem começou (nem mesmo quem começou a confusão deve saber disso) e ninguém sabe como vai terminar. O mais importante de tudo é que se eles se matarem nessa guerrinha que pode acontecer, ninguém liga.

Eu escolhi esses dois eventos por serem recentes e estarem na tv/internet, no caso do RJ a polícia conseguiu sair do zero e na coréia... na coréia... ainda estão resolvendo os problemas entre os dois. De tudo isso podemos tirar algumas lições importantes:“Isso não é Starcraft”, a cruzada da magnífica polícia carióca matou três infelizes traficantes, temos um novo roteiro de tropa de elite e que agora temos bastante material para um novo Call of Duty.


Ah sim, falta uma (e a mais importante), É BOLACHA os traficantes que foram expulsos do complexo do alemão, de todos os lugares que existem no rio, vão migrar para São Paulo. Daqui a pouco até os coreanos que perderem vão migrar pra SP. Ou pior:


Há alguns anos, dois pais saíram para jantar. Algumas horas mais tarde, a babá estava ligando para perguntar se ela poderia cobrir a estátua de palhaço no quarto das crianças, o pai disse: "Leve as crianças, vamos chamar a polícia, pois nós não temos nenhuma estátua de palhaço". A "estátua palhaço" é realmente um assassino que fugiu da prisão. Se você não publicar esta carta em 10 tópicos, esta noite, você verá o palhaço em sua cama às 3:00 da manhã com uma serra elétrica na mão.


A “estátua palhaço” vai ser um traficante que fugiu do Rio de Janeiro.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

dorgas raeiriae

Eu, um jovem de 18 anos que nunca usou drogas (true) dou inicio a esse post, por sugestão de um amigo (apesar deu não escrever algo que ele vá gostar rs) e vocês verão que ele será completamente imparcial (rá).

Quando eu era pequeno estudei em uma escola pública e, por 6 anos (dentro da escola isso), a única referência as drogas que eu tinha visto/ouvido era sobre remédios, até uns 11~12 anos da minha vida eu me perguntei porque diabos um remédio, uma coisa boa, era chamada de drogas e era vendida em drogarias, sendo que me ensinavam que drogas era algo fatal e que eu devia ficar longe.

Pouco tempo se passou e eu comecei a aprender a diferenciar remédios de drogas ruins maléficas do mal do inferno do diabo do... chega (apesar de que remédios também podem ter efeitos maléficos). Bom, o intuito do meu post não é pra descrever como aprendi a diferenciar um do outro, obviamente, entenda isso como uma enrolação introdução.

Bom, no sétimo e oitavo ano da escola eu entrei em contato com drogas, como um mero expectador, vendo meus coleguinhas de 12~13 anos fumando, dentro e fora da sala de aula, e eu lá me perguntando "pra que fazer isso?" (ingenuidade era meu forte naquela época e continuou sendo por um tempo) e a resposta que eu recebia era a mesma pra todos "só pra experimentar", "to muito estressado" (sim, crianças de 12 anos se estressavam ao ponto disso, ok.) e no restante de tempo que fiquei naquela escola eu percebi que, o que era só pra experimentar, se tornou um triste vício. Normal.

O tempo todo ficava com o pé atrás com essas coisas, logo, nunca experimentei.

Após algum tempo eu mudei pra uma escola no meio do brás, onde eu fazia o ensino médio, cercada por bolivianos e onde 90% dos estudantes eram adolescentes se descobrindo loucamente e aspirantes a design de <insiraalgoaqui> , nessa época cigarro já era algo normal em escolas e normal pra mim e foi nessa época que comecei a ver pessoas se drogando, dentro e fora da escola... não me assustava mais com o fato das pessoas fazerem isso, e meu amigo ainda vendia cocaína nas festas dessa mesma escola. Normal.

Finalmente eu cheguei na universidade e logo de cara ouvi a famosa frase:

"Quem nunca bebeu vai beber, quem nunca fez sexo vai fazer, quem nunca usou drogas vai usar"

Universidade e panz, eu comecei a beber de vez em quando e no bar eu via figuras completamente drogadas, amigos meus usam/usavam drogas, os mendigos do albergue também, os alunos também, e também também também... Sabe o pior? Normal.

O assunto principal do post começa aqui.

O que me deixa reflexivo hoje em dia não é o fato das pessoas usarem drogas, mas sim o fato disso ter chegado num tal ponto que é normal. Podem falar o que quiser pra mim, dar o motivo e caralho a quatro, usar substâncias químicas (podem extender a compreensão disso para onde quiserem) nocivas a saúde não é e nunca será justificável e muito menos normal. Considero o uso de drogas uma fuga da realidade, fuga dos medos ou uma simples vontade de se sentir alto (sei lá, nunca vi nunca comi só ouço falar).

Apenas acredito que o uso de tais coisas é desnecessário e uma "fraqueza" do indivíduo.  Outras pessoas simplesmente ligaram o foda-se por motivos pessoais e por isso não estão nem aí, afinal, o máximo que vai acontecer é a morte.

criançasdrogasjovensdrogasadultosdrogaspessoasdrogasproblemasdrogas. Normal.

PS: Algumas frases e comentários que usei não são meus, são de pessoas que eu conheci e que falaram pra mim.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Creepypasta

Esses dias eu tava perambulando sem rumo pela net, pra variar num tédio infernal, procurando o que fazer. E vez ou outra, me deparo com uns sites um tanto... estranhos. Mano, você encontra cada coisa bizarra que dá medo. Vou mostrar aqui os mais famosos:

The Slender Man Mythos


Pra começar, esse me deu um pouco de medo mesmo. O Slenderman é uma coisa (não sei o que raios é, mas humano não é) que aparece no fundo de fotos e vídeos, normalmente sem ser percebido. Ele é visto com um homem alto, muito magro, e com braços longos e estranhos que mais parecem tentáculos. O que ele quer é um mistério tão grande como de onde ele vem. Quem o vê costuma terminar desaparecendo – ou pior, tendo o corpo mutilado e pregado em uma árvore, com os órgãos todos removidos. A presença dele normalmente é acompanhada de paranóia e às vezes de doenças estranhas, e os que vêem ele começam a escrever mensagens estranhas e desenhar rabiscos de uma figura alta. Dizem que quanto mais você investiga sobre ele, quanto mais fundo você chega, maiores são as chances de ele te encontrar.



Eu achei três “séries” que falam sobre o Slendermen: Marble Hornets, Just Another Fool, e Tribe Twelve. Confesso que fiquei com medo de alguns, pra quem gosta é uma boa.



Zalgo


I̜̩̼̅̔̈̅̽̓ͭ̓̚ͅ ̫͚̻̆̄͝ͅH̨̜̹̩̠ͥ͆̐̒̏́ͅE̛̻͔̰̙ͯ̇̈́ͯ̉͊̏ͩR̫̹͕̹̜͉̙̭͑̒ͭ̈́̀́̀͜D̷̰̳̿͆̕ ̶͙̻̼̓̓̚̚Ỵ̖͕ͤ̋͛͝Ǫ̖̺̬̞͎͓̫͈̲̔U̵͍̥ͧ͌͜ ̠̜̮̼͓̻̹̤ͬ̔̊̏ͮ̀L̽̂ͣͤ̔ͣ̏̓̃͏͚̳̤̖̙̻̩͙I̜̳͖̦̬̯͉ͫͪ͠E̞̮͓͙̝̼͔͒̔ͬ́̈͝K̶̭͈̼̘͎̤̦͎̜̽̄̍̉̅͋ ̜̠͙ͩͧ̉̌͐̏M̎̆ͩ̊̾͏̗͉̞̺̮̮̬ͅU̷͖̹̟̥̬͉̮̫̰͛̅͗ͯ̏D͙͓̳̺̅͐͊̐͝Ḵ̵͈̥̤̌̋̿̓͛ͣI̬̞̍̔̔͋̓͑͛̚͜P̨̛̜̺̖̤͍̔͐͜Z̖̜̬ͩ̏̏͘




Esse não é de dar tanto medo, mas é meio inquietante. Zalgo seria mais um fenômeno, mas é normalmente descrito uma criatura dos tipos de Cthulhu, Shoggoth e afins, que estaria preso atrás de uma barreira, e a barreira estaria ficando cada vez mais fraca e Zalgo cada vez mais forte. As aparições de Zalgo na internet são sempre acompanhadas do que é normalmente chamado de zalgotext, que é um texto cheio de coisinhas que deixam a parecer que o texto tá em decomposição ou coisa do tipo. O texto original pode ser lido aqui no artigo sobre Zalgo no TVTropes e o que dizem ser a única aparição documentada do efeito Zalgo no Youtube.


Z̩̻͎͓̯̲̓ͥͫͪ̎ą̹͔̖̖̱͍̥̞́̂̀̈ͭ͂̈̂͛l̨̮ͪ̒͌ͦ̊ͧ̊͛͘͜g̪͔̩̑͆̆̏͛͌ͩ̋ớ̢̳̮̫̬̣͈͔ͨ̽ͧ̔̋.͍̦͇͔̲͓͔̜ͯ͂̆̋́̕ ̡̯͈̺̣̮̙̒͒̀̆ ̴̫̎̂ͪ͛͑̌̉ͯ͢Ḧ̫̤́ͨ̄͜͢͠e̲̯͍͇̫̋ ̮̱̗͍̤͚̬̞̟̾͘͢ẅ̢͙̭̥̜̿̍̀̏͌h̸̦̰ͥͧ̾̃͘o̊̅ͩ̔̾̅͛҉̯̳͢ ͣ̉͋̐͆̈ͪ҉̧̦͎̹͓͚͉̻͘W̛̬̣̅ͧ̒ͣ̌̅͒ͭ͝aͩ͌̿̓̈͆̋҉̤͇͔̘̙̮̖̝͕̕ị̛̱̑͗͌̋ͣ̀͢ţ̞͙̔̉ͮ̚͝s̵̜͓̄͑̍̆ͣ̈́͌ͧ̈́ ̶͕͖ͧͫ͂̔B̵͔̩ͤ̔̀̄͆̒̽̕e̢̟̲̯̹͙ͩ͒́̊͝h̄͑ͦ̆̒͏̭̜̗̟̕i̢͎̙͔͚̻̜̠͋̓̍ͧ͗͑ͪ͛͜n̴̨̓̑҉͔d̰̮͈̺͑̓͗́͜ ̨͇̤ͤͨ̓͋̕T̑ͭͥ̋̐̾҉̴̛̭h̬̱̰͉ͤ̊̉ẽ͔̤̱͇̱̮͗͂͠ͅ ̖͍̦̯̦̹͕ͬ̒̏͢͞W͓̘̩͙ͥ̑́͂͐a̸͊ͦ̅ͯ́҉͍͓̩͔͎l̗͚̰̬̘̫͎ͥͤ̓ͅl



The Holders

Esse eu conhecia de muito tempo já, com uma história que meu velho amigo Ragg tinha me contado, mas só recentemente descobri o resto. Os Holders (ou Detentores, se preferirem) seriam guardiões de 538 itens, sendo que existiam 2538 no total. Os que os detentores normalmente chamam de Seekers (“aqueles que buscam”) são pessoas que se arriscam a juntar os 538 objetos restantes, já que os outros 2000 já foram reunidos por alguém conhecido como Legion. O começo de cada visita sempre começa com uma ida ao hospital psiquiátrico ou asilo da cidade, fazendo uma sequência exata de ações pra começar a busca ao detentor do objeto que você procura. Muitas vezes você se depara com umas porras muito bizarras, e várias vezes você pode simplesmente ter ido na hora errada e tudo o que vai poder fazer é rezar pra morrer rapidamente. Na história também aparecem serial killers, criaturas de outros mundos e o diabo a quatro. Esse é bem interessante de ler, as histórias são na maioria curtinhas, eu cheguei até o 200 e pouco numa tarde.



SCP Foundation


Definitivamente, o mais interessante. Esse site é uma colaboração de várias pessoas que querem criar uma “enciclopédia” de todo tipo de artefato estranho, que são protegidos pela fundação SCP (Secure, Contain, Protect, que quer dizer Assegurar, Conter, Proteger). Tudo começou num tópico do 4chan que falava de uma estátua que só se movia quando saía da linha direta de visão de alguém, e matava quem estivesse perto (SCP-173 no site). Daí, o site cresceu a ponto de existirem quase mil SCPs (o nome genérico dado aos artefatos), que vão de navios cargueiros que bagunçam o tempo-espaço e fazem pessoas sumirem, de salas feitas de carne e osso, até os vários candidatos a SCP-001, que vão de uma pilha de papéis que fazem novos SCPs surgirem até um anjo guardião dos portões do Éden. Esse eu recomendo a leitura, tem muitos artefatos lokos, mas nada que dê muito medo.

Isso mostra que muita coisa bizarra nasce na internet (não que seja muita novidade, mas essas superam) e podem dar medo mesmo. Essas coisas todas são categorizadas como creepypasta, se alguém tiver interesse de conhecer o resto é só pesquisar no Google. xau